Equoterapia: Conheça essa iniciativa da Polícia Militar de SP, que auxilia na recuperação de crianças e adultos
Desde 1993, o Regimento de Polícia Montada Nove de Julho (RPMon) usa seus cavalos para ajudar portadores de deficiências neurológicas, físicas, cognitivas e/ou comportamentais
Uma das mais tradicionais unidades da Polícia Militar promove, sem prejuízo às atividades operacionais, o atendimento de equoterapia à portadores de necessidades especiais.
Por semana, 96 pessoas são atendidas pelo programa desenvolvido pelo Regimento de Polícia Montada Nove de Julho (RPMon) da Polícia Militar de São Paulo, informa o 1º Tenente PM Marcelo Paolini. Este serviço foi criado na década de 90 e só cresceu desde então, contando com uma equipe de voluntários formada por fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais e educadores físicos.
“Nós atendemos de segunda e terça-feira, aqueles que se cadastram por email , fazemos avaliação e incluímos os pacientes nas turmas. Às quartas-feiras atendemos policiais militares ou seus filhos portadores de deficiência”, comentou o oficial.
Segundo ele, o programa da Cavalaria também atende 32 crianças em situação de vulnerabilidade social, e apostam na equoterapia como um trabalho de reeducação.
“Hoje, a maior fila de espera é para os portadores de autismo. Temos 48 pessoas que solicitaram o atendimento”, disse o tenente.
Mais informações poderão ser solicitadas pelo email equoterapia@policiamilitar.sp.gov.br.
Como funciona a terapia?
Está cada vez mais comum a procura da terapia com cavalos [equoterapia] por pessoas portadoras de necessidades especiais, isso porque, durante a terapia, o animal faz movimentos tridimensionais semelhantes à marcha humana, proporcionando benefícios para o corpo e para a mente.
Diferente das terapias convencionais, a equoterapia possibilita avanços de forma lúdica e prazerosa. Nesse método, o cavalo funciona como um instrumento que aponta novos estímulos aos praticantes e auxilia no tratamento dos mais diversos tipos de diagnósticos, como autismo, paralisia cerebral, acidente vascular encefálico, esclerose múltipla, traumatismo craniencefálico, problemas psicológicos, síndrome de dowm, entre outros. Geralmente, o tratamento dura 12 meses, podendo ser estendido para mais seis meses.
Saiba um pouco mais sobre esta terapia na reportagem publicada na Revista AOPP.