Sempre ao lado de nossos amigos – Um depoimento emocionado para a AOPP
“A gente recebeu um apoio assim um carinho tão grande do pessoal da associação que foi muito gostoso. A gente se sentiu muito abraçada, muito apoiada nesse momento tão difícil que a gente está vivendo. Meu pai falava muito no Florindo. Meu pai só fez cirurgia cardíaca porque o Florindo correu com ele e com a minha mãe atrás de documentação e papelada para conseguir liberação de cirurgia. O Florindo sempre conversava e aconselhava muito meu pai.
Então, a gente escutava muito dentro de casa falar no Florindo em relação à essa amizade que eles mantinham desde quando eram ativos na polícia. Meu pai viveu a Polícia Militar. Ele era apaixonado pela Polícia Militar! Quando eu soube do falecimento dele, a primeira coisa que eu falei para minha mãe foi “a gente vai enterrar o pai de farda, eu vou correr atrás, eu vou pedir para os meninos”. Aí eu desci para a delegacia de Taiaçupeba para pegar a documentação.
Muita gente do batalhão começou a ligar para saber sobre o sepultamento, muita gente dando atenção para nós. A primeira coroa de flores que chegou foi a da AOPP. Enfim, tudo isso foi um abraço! Isso foi um abraço para não esquecer nunca na minha vida. Depois, fomos à AOPP dar entrada na papelada da aposentadoria, onde fomos recebidos pela Vanessa e a Jéssica. Elas esclareceram todas as nossas dúvidas, e agilizaram tudo de tal forma para garantir o nosso conforto. E quando fomos à São Paulo para tratar dos documentos, parecíamos amigos indo a um passeio, por causa do carinho da Jéssica e do sr. Mártires (motorista) que estava dirigindo.
O atendimento sempre foi rápido, e nunca tomei chá de cadeira. Tudo isso tem que ter reconhecimento, porque não é fácil trabalhar com uma população grande como vocês trabalham e com pessoas difíceis de lidar como o policial militar. Só quem tem policial militar dentro de casa, sabe o que é isso”.
Da pensionista Karina Giselle Rossetto Oyadomari.