Além da Farda: Sargento Almeida, o policial militar cantor, fala sobre suas ações sociais
Quem ainda não ouviu falar do Sargento PM Ronaldo Almeida, ou melhor, o Sargento Almeida, que se tornou conhecido por cantar “Soldado Ferido” nos eventos em Mogi das Cruzes e demais cidades? Muito mais do que entoar o sucesso do cantor Júnior, o Sargento se dedica ao aconselhamento e palestras para famílias, em escolas e no meio militar.
“Por onde passo, compartilho experiências e oriento pais, mães e filhos sobre a importância da família na sociedade. Tenho sempre uma frase no final de cada palestra ou ministração de mensagens nas igrejas: educa a criança de hoje, para evitarmos a punição ao adulto amanhã. Eu menciono que a responsabilidade de educar o filho não é da igreja, Polícia Militar e muito menos da Escola, mas sim do pai e da mãe. Se o filho não possui educação, os únicos culpados serão o pai e a mãe”, afirmou.
PERFIL
Mineiro, o Sargento Almeida nasceu em Belo Horizonte no dia 15 de janeiro de 1965, na Santa Casa, após sua mãe ter sido socorrida por um policial militar.
“Segundo a minha mãe, ainda na viatura, o policial lhe disse este garoto será um policial militar; os anos passaram e eis-me aqui”, recordou.Durante sua infância, Almeida era uma criança comunicativa e interagia facilmente com as pessoas. Isso o ajudou a iniciar seu projeto social quando estava na Polícia Militar.
“A Sargento Sidneia me falou sobre um evento e deu a ideia de cantar a canção Soldado Ferido. Só precisava falar com o comandante que na época, era o Tenente-Coronel PM Codelo”, contou, agradecendo o oficial que o permitiu cantar dentro da Corporação. Depois desta ocasião, a agenda do Sargento ficou movimentada com muitos eventos e apresentações musicais.
“Já nos apresentamos na missa do Padre Marcelo, em homenagens ao aniversário da Polícia Militar, escolas, igrejas, em diversos lugares de São Paulo e outros Estados – sempre ostentando e honrando a nossa gloriosa Polícia Militar”, finalizou.
Para informações acerca do trabalho do Sargento Almeida, o telefone é (11) 99244-7091.
Leia a reportagem na página 29 da edição impressa da Revista AOPP.